Eu estava sentado pensando um título para meu livro. A velhinha, com ar de “sapeca”, olhava, olhava... Até que se aproximou:
- Gosto muito do que você escreve. Não perco um domingo no jornal.
Agradeci. E como ela ainda me olhava, perguntei:
- A senhora se lembra de qual gostou mais?
- Do da cobra... Foi como perdi a virgindade...
Segurei o riso, sem saber o que dizer.
- Nossa! Mas sua vida é agitada! – disse ela.
Entendia agora suas entrelinhas, o ar de “sapeca”.
- Não! Não! É tudo inventado. É tudo mentira.
- Inventado? Mentira? – Ela, decepcionada.
- Bem... Mais ou menos. É quase tudo mentira.
- Então... É quase tudo verdade! – com cara de quem sabia mais que mim que eu próprio.
Ela lera todos meus contos e sabia do que falava!
- É quase tudo quase mentira! – retruquei, procurando não perder o rebolado.
- Fica assim: é quase tudo quase verdade – concluiu , sem saber o presente que me dava.
- Gosto muito do que você escreve. Não perco um domingo no jornal.
Agradeci. E como ela ainda me olhava, perguntei:
- A senhora se lembra de qual gostou mais?
- Do da cobra... Foi como perdi a virgindade...
Segurei o riso, sem saber o que dizer.
- Nossa! Mas sua vida é agitada! – disse ela.
Entendia agora suas entrelinhas, o ar de “sapeca”.
- Não! Não! É tudo inventado. É tudo mentira.
- Inventado? Mentira? – Ela, decepcionada.
- Bem... Mais ou menos. É quase tudo mentira.
- Então... É quase tudo verdade! – com cara de quem sabia mais que mim que eu próprio.
Ela lera todos meus contos e sabia do que falava!
- É quase tudo quase mentira! – retruquei, procurando não perder o rebolado.
- Fica assim: é quase tudo quase verdade – concluiu , sem saber o presente que me dava.
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